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ESG: inovação sustentável

24/11/2024

Artigo publicado no jornal A Hora do Sul em 24/11/2024

Hoje em dia a onda da vez é IA e a inovação pautada na tecnologia. Até aqui, tudo bem. Agora, o que é tão importante quanto a inovação é como ela é desenvolvida e sustentada. É aqui que entra o ESG com o papel de nortear a inovação.

O termo ESG surgiu há 20 anos de uma provocação do então secretário-geral da ONU Kofi Annan a CEO’s de grandes instituições financeiras, sobre como integrar fatores ambientais, sociais e de governança no mercado de capitais. Desde então esta sigla ganhou espaço na mídia e nas reuniões de negócios, especialmente no mercado financeiro pois trata de gestão de riscos. Trazendo o assunto para a realidade local, as empresas que se veem “na obrigação” de integrar essas práticas são as que utilizam recursos do mercado financeiro (a grande maioria está exigindo relatórios ESG para liberarem financiamentos) e os que fazem negócios com mercado externo, onde as regulamentações ESG são mais encorpadas.

Embora algumas empresas ainda não tenham a “necessidade” de integrar ESG em suas estratégias, muitas delas entendem que é fundamental para se manterem competitivas e já buscam informações de como começar a implementação. Nestes casos, os empresários e gestores devem levar em conta a materialidade da empresa, ou seja, identificar os temas mais relevantes, considerando os impactos que ela gera no meio ambiente e na sociedade. Para alinhar inovação com ESG, as práticas devem convergir para a sustentabilidade: do ponto de vista de respeito ao ecossistema e sob a ótica de serem práticas éticas, que se sustentarão com o passar do tempo.

Um bom exemplo, que prova que ESG é para todo tipo de negócio, é de um restaurante que separa o lixo reciclável que produz, o encaminha para o descarte correto e construiu uma composteira no pátio de suas instalações, onde todo o lixo orgânico é transformado em adubo; a empresa presta serviço voluntário em uma horta comunitária no bairro onde está localizada e utiliza o adubo que produz. Neste mesmo bairro, com apoio da associação comunitária, uma vez por mês o chef do restaurante ministra um curso de culinária básica para pessoas que estão à procura de emprego ou aprender uma nova profissão.  O mesmo exemplo contempla boas práticas ambientais e sociais, puro ESG!

O ESG não é uma tendência passageira, mas uma necessidade para empresas que desejam se manter relevantes e resilientes no futuro. Adotar essa abordagem é mais do que uma responsabilidade: é uma oportunidade de inovar, criar valor e transformar o mundo. Empresas comprometidas com ESG mostram que é possível alinhar lucros com propósito, tornando-se modelos de inspiração para um mercado mais justo e sustentável.

 

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